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Opinião: Ao rabiscar texto da criança professor desestimula escrita



Opinião: Ao rabiscar texto da criança professor desestimula escrita


Estudantes devem criar hábito de ler o que escrevem. 
Aluno precisa ser estimulado a ter consciência sobre a escrita.

Certa vez, acompanhando uma criança em um trabalho psicopedagógico que, entre outras questões, apresentava dificuldade em escrever, dei uma olhada em sua produção de textos escolares.

Em todas as redações que ela trouxe, muitas coisas teriam que ser trabalhadas, de modo que se tornassem legíveis e atingissem o principal objetivo de um texto escrito: comunicar algo.

Com anos de prática em leitura e em acompanhar crianças que apresentam uma escrita peculiar e não convencional, tive muita dificuldade em ler seus textos. Não só pelo modo como escrevia, mas pelas anotações que a professora havia feito sobre eles, parecendo um verdadeiro rendado vermelho, em que a própria letra da professora não era muito legível.

Sua técnica de correção era escrever na parte de cima das palavras ortograficamente erradas, em caneta vermelha, sua versão convencional – seja escrevendo a palavra inteira ou apenas a letra que havia sido trocada. E com flechas, riscos e inclusões de outras palavras, indicar como o texto deveria ser escrito. No final, um recadinho de como poderia melhorar. A criança cursava o segundo ou terceiro ano do ensino fundamental.

Nada era muito claro em sua correção. O que imagino pouco tenha contribuído para que a criança aprimorasse sua escrita, pois seus outros textos continuavam do mesmo jeito. Perda de tempo para professor e aluno. Esse modo dos professores lidarem com o erro, seja ele ortográfico ou não, é muito comum. E pouco significativo para aqueles que estão aprendendo.

A correção da escrita para a criança só terá significado quando ela tomar consciência sobre como ela própria escreve e seu modo convencional. Para isso, ela tem que parar e olhar sua produção, criticamente. O melhor caminho para isso é estimular, desde muito cedo, que os pequenos leiam o que escrevem (queixa comum dos professores em relação aos seus alunos em qualquer idade). Assim, vão poder buscar recursos, dentre os quais a própria professora, de como proceder de maneira diferente para dar um sentido maior ao que escreve e aproximando-se da forma convencional de escrita (sem a qual não haveria comunicação alguma).

5 Passos para escrever um texto



1) Escreva colocando suas ideias e intensões no papel. Não se preocupe com o resultado final, apenas coloque tudo que vier a mente. Não se preocupe com a ordem das ideias, nem com a gramática, tampouco com a ortografia, apenas coloque o máximo de informações que puder no papel.

2) Reescreva o texto colocando tudo em ordem, acrescente algo a mais ou retire o que sobrar, esse é um momento para lapidar aquilo que se tem em mente.

3) Revise o texto, tenha agora a preocupação com o leitor, acerte a pontuação, ortografia, coesão e coerência, sintaxe, etc.

4) Formate/Diagrame o texto. Formatar significa dar forma ao texto. Formatar nos padrões exigidos ou apenas formatar deixando o texto agradável e menos cansativo para o leitor, a diagramação do texto ajuda a organizar as ideias de quem lê e portanto faz toda diferença um texto bem formatado.

5) Imprima o texto.

Repita os passos quantas vezes for necessário.

Quando usar o Itálico?


Emprega-se itálico em:

a) títulos de publicações (livros, revistas, jornais, periódicos etc.) ou títulos de congressos, conferências, slogans, lemas sem o uso de aspas (com inicial maiúscula em todas as palavras, exceto nas de ligação):

Exemplos:

Foi publicada a nova edição da Moderna Gramática Portuguesa, de Evanildo Bechara. O documento foi aprovado na II Conferência Mundial para Pessoas com Deficiência.


b) palavras e as expressões em latim ou em outras línguas estrangeiras não incorporadas ao uso comum na língua portuguesa ou não aportuguesadas.

Exemplos:

Détente, Mutatis mutandis,.e-mail, show, check-in, caput, réveillon, site, status, juridificação, print.

Em palavras estrangeiras ou de formação híbrida de uso comum ou aportuguesadas, não há
necessidade de destaque, como, por exemplo: internet, mouse, déficit.

Avaliação da Redação - Os Cinco Pecados Capitais


Veja os equívocos apontados por organizadores de concursos e vestibulares como os mais cometidos pelos candidatos.

1) Ordenação das ideias

A falta de ordenação é um erro comum e indica, segundo os organizadores de vestibulares, que o candidato não tem o hábito de escrever. O texto fica sem encadeamento e, às vezes, incompreensível, partindo de uma ideia para outra sem critério, sem ligação.

2) Coerência e coesão

Em muitas redações, fica evidente a falta de coerência: o candidato apresenta um argumento para contradizê-lo mais adiante. Já a redundância denuncia outro erro bastante comum: falta de coesão. O candidato fica dando voltas num assunto, sem acrescentar dado novo. É típico de quem não tem informação suficiente para compor o texto.

3) Inadequação

A inadequação é um tipo de erro capaz de aparecer inclusive em redações corretas na gramática e ortografia e coerentes na estrutura. Nesse caso, os candidatos costumam fugir ao tema proposto, escolhendo outro argumento, com o qual tenham maior afinidade. O distanciamento do assunto pode custar pontos importantes na avaliação.

4) Estrutura dos parágrafos

Muitos dos candidatos têm demonstrado dificuldade em separar o texto em parágrafos. Sem a definição de uma ideia em cada parágrafo, a redação fica mal-estruturada. Um erro muito comum, nesse caso, é cortar a ideia em um parágrafo para concluí-la no seguinte. Ou, então, deixar o pensamento sem conclusão.

5) Estrutura das frases

Erros de concordância nos tempos verbais, fragmentação da frase, separando sujeito de predicado, utilização incorreta de verbos no gerúndio e particípio são algumas das falhas mais comuns nas redações. Esses erros comprometem a estrutura das frases e prejudicam a compreensão do texto.

A Redação nos Concursos e Vestibulares


Ao longo de nossa existência nos deparamos com infinitos obstáculos, uns em menor grau, outros um tanto quanto complexos. Tal afirmativa comprova aquela popular expressão, retratada pelos seguintes dizeres – “Viver tornou-se uma arte”.

Como artistas deste processo, estamos constantemente tentando superar tais obstáculos e, sobretudo, posicionarmo-nos da melhor forma possível perante aos fatos circunstanciais regidos pela sociedade. Dentre estas circunstâncias figura-se a necessidade de “arquitetarmos” nosso perfil no que tange ao campo profissional no intuito de desfrutarmos dos benefícios garantidos por um bom emprego. Mas... tudo isso não nos é gratuito, haja vista que busca e êxito caminham lado a lado.

Todos esses pressupostos, assim discorridos, nos faz lembrar de algo inevitável àqueles que “buscam” – mais precisamente, Enem, concursos e vestibulares. Há uma parte constitutiva, e por que não dizer, elementar, que a eles se referem: a Redação. Muitos a estigmatizam, concebendo-a como algo pavoroso, inacessível. Mas, ao contrário do que a maioria pensa, esta “prova de fogo” tende a ser realizada com tamanha facilidade, bastando para isso um pouco mais de prática.
Visando a esta praticidade, abaixo seguem relacionados alguns procedimentos que porventura garantirão a eficácia dos resultados que se almeja. Eis, portanto:

* Digamos que o passo essencial é mentalizar que não podemos escrever sobre algo do qual não temos conhecimento. Neste ínterim, cercarmo-nos de conhecimentos relativos aos fatos atuais, que funcionam como a palavra de ordem. Grande parte destes exames costumam basear-se em temas polêmicos. Como subsídio, é bom que se ressalte sobre a importância de nos familiarizarmos com diversas fontes informativas, sejam revistas, jornais (tanto impressos quanto orais) e livros em geral;

* Praticar significa, em seu sentido literal, constantemente exercer a escrita, pois a cada produção adquire-se uma nova performance, atribuída pela ampliação do vocabulário e, consequentemente, pela boa qualidade da competência discursiva;

* Falando em competência, é altamente digno de nota apontar sobre a importância de termos conhecimentos acerca das situações comunicativas que envolvem os interlocutores, retratados pelos diferentes gêneros coparticipantes da nossa posição enquanto seres sociais. Desta feita, há que se mencionar a carta argumentativa, de leitor, o artigo de opinião, o editorial, dentre tantos outros, pois cada um é regido por peculiaridades no que se refere às características de natureza linguística;

* Relevante também é o fato de que, enquanto emissores, estamos escrevendo para o “outro” e, para tanto, um dos aspectos que se leva em consideração é a capacidade do candidato em expressar-se claramente, de modo a interpretar dados e fatos, estabelecer relações e conclusões e, consequentemente, questionar e argumentar de modo coerente e coeso;

* Ao enfatizarmos sobre clareza, esta, por sua vez, engloba nossa competência relacionada aos fatos linguísticos, isto é, pontuação adequada, parágrafos bem dispostos e cuidadosamente elaborados, sem esquecer que o discurso deve estar em consonância com o padrão formal que rege a linguagem, atendo-se à concordância, regência, e demais elementos gramaticais;

* Outro aspecto, por vezes notório, é a fidelidade ao tema proposto, uma vez que a fuga deste implica na automática desclassificação perante o concurso. O ideal é ler atentamente a coletânea e identificar o tema e o tipo de texto ora requisitado e só então partir para a elaboração do texto em si. Lembrando-se de que no momento da escrita algumas falhas são inevitáveis, tais como as rasuras – inaceitáveis, por sinal. Portanto, a sugestão é começar rascunhando as ideias, e antes de passá-las definitivamente para a folha oficial é sempre viável fazer uma releitura, pois, mediante tal procedimento, há a possibilidade de novos acréscimos, supressões, dentre outros, visando senão à perfeição, pelo menos a um trabalho considerado plausível.

30 Dicas Para Escrever Melhor


Todos precisamos escrever e falar bem. A escrita demonstra a capacidade das pessoas de organizar pensamentos e idéias. Ler e Escrever bem, hoje, é fundamental para um bom funcionário. Ao falar bem um funcionário demonstra sua capacidade de comunicação. Essas Dicas de Português são importantíssimas para uma boa comunicação. Sempre gostei de dar dicas que trazem exemplos. Espero que os leitores gostem e que meus alunos consigam guardar essas Dicas de Redação com esses exemplos divertidos.

Vamos a elas:

1. Deve evitar ao máx. a utiliz. de abrev., etc.

2. É desnecessário fazer-se empregar de um estilo de escrita demasiadamente rebuscado. Tal prática advém de esmero excessivo que raia o exibicionismo narcisístico.

3. Anule aliterações altamente abusivas.

4. não esqueça as maiúsculas no início das frases.

5. Evite lugares-comuns como o diabo foge da cruz.

6. O uso de parêntesis (mesmo quando for relevante) é desnecessário.

7. Estrangeirismos estão out; palavras de origem portuguesa estão in.

8. Evite o emprego de gíria, mesmo que pareça nice, sacou??... então valeu!

9. Palavras de baixo calão, porra, podem transformar o seu texto numa merda.

10. Nunca generalize: generalizar é um erro em todas as situações.

11. Evite repetir a mesma palavra pois essa palavra vai ficar uma palavra repetitiva. A repetição da palavra vai fazer com que a palavra repetida desqualifique o texto onde a palavra se encontra repetida.

12. Não abuse das citações. Como costuma dizer um amigo meu: "Quem cita os outros não tem idéias próprias".

13. Frases incompletas podem causar

14. Não seja redundante, não é preciso dizer a mesma coisa de formas diferentes; isto é, basta mencionar cada argumento uma só vez, ou por outras palavras, não repita a mesma idéia várias vezes.

15. Seja mais ou menos específico.

16. Frases com apenas uma palavra? Jamais!

17. A voz passiva deve ser evitada.

18. Utilize a pontuação corretamente o ponto e a vírgula pois a frase poderá ficar sem sentido especialmente será que ninguém mais sabe utilizar o ponto de interrogação

19. Quem precisa de perguntas retóricas?

20. Conforme recomenda a A.G.O.P, nunca use siglas desconhecidas.

21. Exagerar é cem milhões de vezes pior do que a moderação.

22. Evite mesóclises. Repita comigo: "mesóclises: evitá-las-ei!"

23. Analogias na escrita são tão úteis quanto chifres numa galinha.

24. Não abuse das exclamações! Nunca!!! O seu texto fica horrível!!!!!

25. Evite frases exageradamente longas pois estas dificultam a compreensão da idéia nelas contida e, por conterem mais que uma idéia central, o que nem sempre torna o seu conteúdo acessível, forçam, desta forma, o pobre leitor a separá-la nos seus diversos componentes de forma a torná-las compreensíveis, o que não deveria ser, afinal de contas, parte do processo da leitura, hábito que devemos estimular através do uso de frases mais curtas.

26. Cuidado com a hortografia, para não estrupar a língúa portuguêza.

27. Seja incisivo e coerente, ou não.

28. Não fique escrevendo (nem falando) no gerúndio. Você vai estar deixando seu texto pobre e estar causando ambigüidade, com certeza você vai estar deixando o conteúdo esquisito, vai estar ficando com a sensação de que as coisas ainda estão acontecendo. E como você vai estar lendo este texto, tenho certeza que você vai estar prestando atenção e vai estar repassando aos seus amigos, que vão estar entendendo e vão estar pensando em não estar falando desta maneira irritante.

29. Outra barbaridade que tu deves evitar chê, é usar muitas expressões que acabem por denunciar a região onde tu moras, carajo!... nada de mandar esse trem... vixi... entendeu bichinho?

30. Não permita que seu texto acabe por rimar, porque senão ninguém irá agüentar já que é insuportável o mesmo final escutar, o tempo todo sem parar.

Eu sei que com estas dicas, que acabamos de ler, você se esforçará mais para errar menos, e que através desses exemplos, percebeu o quanto a escrita é importante.

Eu confio em você!