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Jovens e adultos podem concluir ensino básico de forma semipresencial em SP

 


Estado de São Paulo tem 40 CEEJAs; confira a lista com o mais próximo de sua residência


A pesquisa “Juventudes fora da escola” divulgada recentemente pela Fundação Roberto Marinho, Itaú Educação e Trabalho e Datafolha mostra que 73% dos jovens que abandonaram a educação básica têm a intenção de voltar às aulas. Para estudantes de 40 localidades do estado de São Paulo, uma modalidade de educação à distância pode apoiar jovens e adultos a concluírem o Ensino Fundamental e Ensino Médio: os Centros Estaduais de Educação de Jovens e Adultos (CEEJAs).

Em 2024, cerca de 43 mil estudantes estão matriculados nesses 40 centros. Para se matricular no CEEJA, qualquer pessoa com 18 anos ou mais pode realizar a inscrição presencialmente nesses centros (confira lista abaixo) apresentando RG, histórico escolar e comprovante de residência. 

No CEEJA, ainda é possível apresentar documento de próprio punho informando o endereço e comprovante de escolaridade, em caso de ausência do histórico escolar. 

Diferença entre EJA presencial e CEEJA 

Os jovens e adultos que não tiveram a oportunidade de iniciar ou concluir os anos finais do Ensino Fundamental ou Ensino Médio na idade adequada, de acordo com a legislação, podem ter acesso a essas etapas da escolaridade por meio da EJA ou CEEJA em 2024. 

Na EJA presencial, é possível concluir tanto o Ensino Fundamental quanto o Ensino Médio. São aulas presenciais em escolas regulares e os alunos precisam ter 15 anos para cursar anos finais do Ensino Fundamental, e 18 anos para o Médio, e as aulas acontecem de segunda a sexta-feira, principalmente no período noturno.

Já nos CEEJAs, o diferencial do modelo é que ele oferece carga horária flexível e dá oportunidade a alunos com mais de 18 anos que querem voltar à sala de aula. Nos Centros, o aluno recebe o material de ensino no ato da matrícula e é orientado a criar um plano de estudos. O estudante não é obrigado a frequentar o CEEJA todos os dias e em horários determinados, mas pode frequentar a unidade sempre que sentir necessidade para tirar dúvidas com os professores e também para realizar provas.

As duas modalidades atenderiam parte dos entrevistados da pesquisa “Juventudes fora da escola”. A EJA presencial atenderia aos 62% dos jovens que disseram que precisariam estudar no período noturno e os CEEJAs atenderiam a 17% das pessoas que disseram que voltaria a estudar se tivessem um horário flexível para o estudo.

Atualmente, há 40 CEEJAs no estado. Confira a lista abaixo:

Americana CEEJA Professora Alda Marangoni França
Araçatuba CEEJA de Araçatuba
Avaré CEEJA de Avaré
Barretos CEEJA Professor Dorival Thomaz da Costa
Bauru CEEJA Presidente Tancredo Neves
Botucatu CEEJA de Botucatu
Campinas CEEJA Professora Jeanette Andrade Godoy Aguila Martins
Campinas CEEJA Paulo Decourt
Caraguatatuba CEEJA de Caraguatatuba
Carapicuíba CEEJA de Carapicuíba
Poá CEEJA de Poá
Itapecerica da Serra CEEJA de Itapecerica da Serra
Bebedouro CEEJA Professora Hernani Nobre
Santa Isabel CEEJA de Santa Isabel
Jaú CEEJA Professora Silvia Maria Gomes Pereira Lima
São Paulo Dona Clara Mantelli
Lins CEEJA de Lins
Marília CEEJA Professora Sebastiana Ulian Pessine
Ribeirão Pires CEEJA Professor Valberto Fusari
Miracatu CEEJA de Miracatu
Mogi das Cruzes CEEJA de Mogi das Cruzes
Osasco CEEJA Deputado Guilherme de Oliveira Gomes
Penápolis CEEJA Professor João Segura
Piracicaba CEEJA Professor Antonio José Falcone
Piraju CEEJA de Piraju
Pirassununga CEEJA de Pirassununga
Presidente Prudente CEEJA José Libânio Filho
Registro CEEJA Ricardo José Poci Mendes
Ribeirão Preto CEEJA Professora Cecília Dultra Caram
Guarujá CEEJA Professor Luiz Carlos Romazzini
Santos CEEJA Professor Archimedes José Bava
Santos CEEJA Professora Maria Aparecida Pasqualeto Figueiredo
São José dos Campos CEEJA de São José dos Campos
Praia Grande CEEJA Max Dadá Gallizzi
Peruíbe CEEJA de Peruíbe
Sorocaba CEEJA Professor Norberto Soares Ramos
São Paulo CEEJA Sinhá Pantoja
Taubaté CEEJA Monsenhor Cícero de Alvarenga
Votorantim CEEJA Professora Mertila Larcher de Moraes
Votuporanga CEEJA de Votuporanga

Escolas de SP programam ‘Dia D’ de mobilização contra a dengue para esta sexta-feira



Equipe da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) criou material informativo a ser trabalhado com os 3,2 milhões de estudantes do Ensino Fundamental e Ensino Médio


As 5.000 escolas da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) vão integrar as ações coletivas no “Dia D” de Mobilização Estadual contra a dengue, nesta sexta-feira, 1º de março. Todos os 3,2 milhões de alunos da rede devem ser envolvidos no combate ao aedes aegypti.

Na capital, a Escola Estadual Almirante Barroso, localizada no Jabaquara, será o ponto de convergência da campanha que envolve a Educação do Estado, a Secretaria da Saúde do Estado, a Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo, a Defesa Civil, o reforço do Exército Brasileiro e o Cosems (Conselho de Secretários Municipais de Saúde).

Na unidade, estão matriculados 430 estudantes do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental. As crianças serão apresentadas às ferramentas de combate à dengue da Saúde e preparam uma série de apresentações sobre o assunto, com músicas e leituras. “Eles também se dedicaram a preparar cartazes sobre o assunto para mostrar às autoridades que já abraçaram a causa e estão atentos à mobilização contra a dengue”, disse a diretora da escola Almirante Barroso, professora Carla Katia Rosa.

As ações de combate também abrangem o ensino-aprendizagem nas 5.000 unidades de ensino. Para isso, a Subsecretaria e a Coordenadoria Pedagógica da Seduc-SP criaram uma série de materiais de apoio às escolas, de acordo com a faixa etária dos estudantes, para que o combate à dengue seja inserido como hábito e como aprendizado para os 3,2 milhões de estudantes da rede, que têm entre 6 e 80 anos de idade em 2024.

Os materiais de apoio da Seduc-SP trazem explicações sobre o ciclo de vida do mosquito transmissor da dengue e a importância de uma checagem semanal a eventuais criadouros do aedes aegypti, informações sobre as arboviroses, indicações sobre eventuais criadouros e tira-dúvidas sobre os sintomas da doença.

As escolas foram, ainda, incentivadas a promover debates em sala de aula, a organizar campanhas de limpeza regulares dentro da escola, com foco na remoção de recipientes que acumulam água, como garrafas plásticas, latas e vasos de plantas e criar comissões com vistas à inspeção periódica de áreas propícias à proliferação do aedes aegypti.