15 Dicas para melhorar a interpretação de textos


1. Leia todo o texto, procurando ter uma visão geral do assunto. Se ele for longo, não desista! Há muitos candidatos na disputa, portanto, quanto mais informação você absorver com a leitura, mais chances terá de resolver as questões.

2. Se encontrar palavras desconhecidas, não interrompa a leitura.

3. Leia o texto, pelo menos, duas vezes – ou quantas forem necessárias.

4. Procure fazer inferências, deduções (chegar a uma conclusão).

5. Volte ao texto quantas vezes precisar.

6. Não permita que prevaleçam suas ideias sobre as do autor.

7. Fragmente o texto (parágrafos, partes) para melhor compreensão.

8. Verifique, com atenção e cuidado, o enunciado de cada questão.

9. O autor defende ideias e você deve percebê-las.

10. Observe as relações interparágrafos. Um parágrafo geralmente mantém com outro uma relação de
continuação, conclusão ou falsa oposição. Identifique muito bem essas relações.

11. Sublinhe, em cada parágrafo, o tópico frasal, ou seja, a ideia mais importante.

12. Nos enunciados, grife palavras como “correto” ou “incorreto”, evitando, assim, uma confusão na hora da resposta – o que vale não somente para Interpretação de Texto, mas para todas as demais questões!

13. Se o foco do enunciado for o tema ou a ideia principal, leia com atenção a introdução e/ou a conclusão.

14. Olhe com especial atenção os pronomes relativos, pronomes pessoais, pronomes demonstrativos, etc., chamados vocábulos relatores, porque remetem a outros vocábulos do texto.

15. Leia de acordo com a pontuação.

Qual o sujeito do primeiro verso do Hino Nacional?

Ouviram do Ipiranga as margens plácidas...

 
Qual o sujeito do verbo ouvir, que consta do primeiro verso do Hino Nacional?
Nos versos do Hino Nacional ocorre uma inversão extraordinária:
"Ouviram do Ipiranga as margens plácidas / de um povo heroico o brado retumbante" em ordem direta fica da seguinte maneira:
As margens plácidas do Ipiranga ouviram o brado retumbante de um povo heroico.

Analisando-se sintaticamente essa oração:
Sujeito: Quem é que ouviu?
Resposta: As margens plácidas do Ipiranga; sujeito simples, pois apresenta um só núcleo: margens.
Verbo transitivo direto: ouviu, pois quem ouve, ouve algo/alguém.
Objeto direto: o brado retumbante de um povo heroico, pois as margens ouviram o quê? Resposta: o brado retumbante...

Vale ressaltar que houvesse ocorrência de crase em "as margens plácidas" (às) o sujeito seria indeterminado e o brado retumbante de um povo heroico teria sido ouvido a partir das margens do rio Ipiranga.

Filosofia: O que é?


Filosofia é um campo do conhecimento que estuda a existência humana e o saber por meio da análise racional.

Do grego, o termo filosofia significa “amor ao conhecimento”.

Os principais temas abordados pela filosofia são: a existência e a mente humana, o saber, a verdade, os valores morais, a linguagem, etc.

O filósofo é considerado um sábio, sendo aquele que reflete sobre essas questões e busca o conhecimento através da filosofia.

Dependendo do conhecimento desenvolvido, a filosofia possui uma gama de correntes e pensamentos. Como exemplos temos: filosofia cristã, política, ontológica, cosmológica, ética, empírica, metafísica, epistemológica, etc.

Leitura e Interpretação de Diversos Tipos de Textos - Literários e Não Literários


Sabemos que a “matéria-prima” da literatura são as palavras. No entanto, é necessário fazer uma distinção entre a linguagem literária e a linguagem não literária, isto é, aquela que não caracteriza a literatura.

Embora um médico faça suas prescrições em determinado idioma, as palavras utilizadas por ele não podem ser consideradas literárias porque se tratam de um vocabulário especializado e de um contexto de uso específico.

Agora, quando analisamos a literatura, vemos que o escritor dispensa um cuidado diferente com a linguagem escrita, e que os leitores dispensam uma atenção diferenciada ao que foi produzido. Outra diferença importante é com relação ao tratamento do conteúdo: ao passo que, nos textos não literários (jornalísticos, científicos, históricos, etc.) as palavras servem para veicular uma série de informações, o texto literário funciona de maneira a chamar a atenção para a própria língua no sentido de explorar vários aspectos como a sonoridade, a estrutura sintática e o sentido das palavras.

Veja abaixo alguns exemplos de expressões na linguagem não literária ou “corriqueira” e um exemplo de uso da mesma expressão, porém, de acordo com alguns escritores, na linguagem literária:

Linguagem não literária: 
1- Anoitece.     
2- Teus cabelos loiros brilham.
3- Uma nuvem cobriu parte do céu.  ... 

Linguagem literária:
1- A mão da noite embrulha os horizontes. (Alvarenga Peixoto)
2- Os clarins de ouro dos teus cabelos cantam na luz! (Mário Quintana)
3- um sujo de nuvem emporcalhou o luar em sua nascença. (José Cândido de Carvalho)

Como distinguir, na prática, a linguagem literária da não literária?
- A linguagem literária é conotativa, utiliza figuras (palavras de sentido figurado), em que as palavras adquirem sentidos mais amplos do que geralmente possuem.
- Na linguagem literária há uma preocupação com a escolha e a disposição das palavras, que acabam dando vida e beleza a um texto.
- Na linguagem literária é muito importante a maneira original de apresentar o tema escolhido.
- A linguagem não literária é objetiva, denotativa, preocupa-se em transmitir o conteúdo, utiliza a palavra em seu sentido próprio, utilitário, sem preocupação artística. Geralmente, recorre à ordem direta (sujeito, verbo, complementos).

O que é Hífen?


O hífen é um sinal usado para:

a) ligar os elementos de palavras compostas: vice-ministro;
b) para unir pronomes átonos a verbos: agradeceu-lhe; e
c) para, no final de uma linha, indicar a separação das sílabas de uma palavra em duas partes (a chamada translineação): com-/parar, gover-/no.

O hífen de composição vocabular ou de ênclise e mesóclise é repetido quando coincide com translineação:

Exemplo:

decreto-/-lei, exigem-/-lhe, far-/-se-á.

O que é Sintaxe?


É a parte da Gramática que estuda a palavra, não em si, mas em relação às outras, que, com ela, se unem para exprimir o pensamento. É o capítulo mais importante da Gramática, porque, ao disciplinar as relações entre as palavras, contribui de modo fundamental para a clareza da exposição e para a ordenação do pensamento.

É importante destacar que o conhecimento das regras gramaticais, sobretudo neste capítulo da sintaxe, é condição necessária para a boa redação, mas não constitui condição suficiente. A concisão, a clareza, a formalidade e a precisão, propriedades da redação oficial, somente serão alcançadas mediante a prática da escrita e a leitura de textos escritos em bom português.

Dominar bem o idioma, seja na forma falada, seja na forma escrita, não significa apenas conhecer exceções gramaticais: é imprescindível, isso sim, conhecer em profundidade as regularidades da língua.

Quando usar o Itálico?


Emprega-se itálico em:

a) títulos de publicações (livros, revistas, jornais, periódicos etc.) ou títulos de congressos, conferências, slogans, lemas sem o uso de aspas (com inicial maiúscula em todas as palavras, exceto nas de ligação):

Exemplos:

Foi publicada a nova edição da Moderna Gramática Portuguesa, de Evanildo Bechara. O documento foi aprovado na II Conferência Mundial para Pessoas com Deficiência.


b) palavras e as expressões em latim ou em outras línguas estrangeiras não incorporadas ao uso comum na língua portuguesa ou não aportuguesadas.

Exemplos:

Détente, Mutatis mutandis,.e-mail, show, check-in, caput, réveillon, site, status, juridificação, print.

Em palavras estrangeiras ou de formação híbrida de uso comum ou aportuguesadas, não há
necessidade de destaque, como, por exemplo: internet, mouse, déficit.

MCC - Você sabe o que é?


Os memoriais de formação têm sido adotados em várias instituições de ensino superior, especialmente nos cursos de licenciatura, como uma alternativa aos tradicionais trabalhos de conclusão de curso.

Erigidos sobre as ideias de que exigem reflexão e envolvimento efetivo do sujeito que escreve, eles têm sido solicitados no final do curso de graduação atendendo a especificidades de cada uma dessas instituições.

A Universidade Estadual de Campinas, ao criar o Proesf, Programa Especial para Formação  de Professores em Exercício na Rede de Educação Infantil e Primeiras Séries do Ensino Fundamental da Rede Municipal dos Municípios da Região Metropolitana de Campinas, definiu a produção de um memorial de formação como requisito parcial para a obtenção do diploma de graduação.

Para a realização desse instrumento, as professoras-alunas têm, atualmente, duas disciplinas específicas: a MCC (Memorial de Conclusão de Curso) I e a II, nos dois últimos semestres do curso. É importante atentar para o fato de que não se trata de um memorial descritivo, mas de um memorial de formação.

Para saber mais leia: Concepções de leitura em Memoriais de Formação