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Dois Pontos: Quando Usar?


Use:

Antes de uma citação
Vejamos como Afrânio Coutinho trata este assunto:

Antes de um aposto
Três coisas não me agradam: chuva pela manhã, frio à tarde e calor à noite.

Antes de uma explicação ou esclarecimento
Lá estava a deplorável família: triste, cabisbaixa, vivendo a rotina de sempre.

Em frases de estilo direto
Maria perguntou:
— Por que você não toma uma decisão?

Substantivo

Substantivos




Existe uma palavra que utilizamos para nomear as coisas, pessoas, lugares, animais, plantas, etc. Essa palavra é o substantivo.
Eles aparecem em praticamente tudo que falamos, por exemplo:

  • Eu quero um sorvete
O substantivo aqui é sorvete

  • Amanhã vai ter prova
O substantivo aqui é prova

  • Minha amiga vai dormir na minha casa.
Aqui temos dois substantivos: amiga e casa

Os substantivos podem ser classificados em:

- Comuns e Próprios

Os substantivos comuns são aqueles que nomeiam um grupo geral de objetos ou seres vivos, por exemplo: Aquele cão é bonito. – cão é o nome geral dessa classe de mamíferos, portanto é um substantivo comum.

Já os substantivos próprios nomeiam um objeto ou ser em específico, como  no caso: Aquele cão chama-se Totó. – portanto Totó é o nome daquele cachorro especificamente.


- Concretos ou abstratos

Os substantivos concretos são aqueles que existem por si só, sem depender de nada, como por exemplo, mesa, televisão, carro, panela.

Já os substantivos abstratos são aqueles dependem de outros seres para existirem. Indicam qualidades, noções, estados, ações, sentimentos e sensações que não são concretas, como por exemplo, amor, arrumação, saudade, adolescência, ilusão.
Nas atividades de nosso site você poderá fazer muitas atividades divertidas para treinar o uso e a classificação dos substantivos.

Curiosidade
Na Língua Portuguesa existem substantivos próprios que também são substantivos comuns. Veja se você percebe como funciona analisando as frases abaixo:
Vamos à doceria Cristal? 
O cristal da minha mãe quebrou.

Aquela menina chama-se Rosa.
Que rosa perfumada!


Este lugar tem uma flora diversificada.
Vamos chamar a Flora para ir conosco?


Atividades:

  Smartkids - Substantivos Relacione Smartkids - Substantivos Recorte e Cole

Smartkids - Substantivos Cruzadinha Smartkids - Substantivos Recorte e Cole

Sinais de pontuação


Pontuação




Já pensou como é ler um texto sem nenhum sinal de pontuação? Fica bem esquisito e até difícil de entender.
Jogo: sinais de pontuação
Jogo da vírgula

A pontuação adequada dá um ritmo e uma sequência lógica ao texto, por isso é importante saber usá-la corretamente. Vamos então conhecer a função de cada sinal de pontuação.

O ponto final (.) é usado sempre que terminamos uma frase ou oração, seja ela afirmativa ou negativa, como por exemplo:
Pedro foi à escola hoje. Eu não quero sair hoje.

A vírgula (,) é importante para enumerar objetos, na escrita de datas e endereços. Observe como é fácil:

Karina foi à papelaria e comprou: dois lápis, uma borracha, um apontador e várias cartolinas.

São Paulo, 20 de junho de 2015.


Quando queremos perguntar alguma coisa, ou seja, nas frases interrogativas, usamos o ponto de interrogação (?), como nas frases abaixo:

Posso comer esse chocolate?

Você quer ir ao cinema hoje?


O ponto de exclamação é usado quando é queremos demonstrar espanto, medo, surpresa, como nessas situações:

Que dia maravilhoso!

Que surpresa agradável!

Que fome!

Essa cobra é venenosa!

Já o ponto-e-vírgula (;) serve para separar um período que já tem uma divisão por vírgula, dando uma pausa um pouco maior:
Ele não falou nada, apenas olhou para o campo, sentou-se na grama; queria ficar sozinho com seu gato. 

Usamos dois pontos (:) quando queremos esclarecer, explicar ou complementar as frases. Também antes usado da fala de alguém:

Veja como é tarde: passa das 10 horas.

No jardim tem vários tipos de flores: margaridas, rosas, azaleias, etc.


Reticências (…) são usadas para mostrar que uma parte do texto não foi colocada ou para demonstrar incerteza, como por exemplo:

“Hoje é um novo dia de um novo tempo, que começou…”

Acho que vou sair hoje… Mas vou perguntar para minha mãe.


As aspas (“ ”) indicam uma citação, ou seja, indica que a frase ou ideia é de outra pessoa. Também devem ser colocadas em palavras de outra língua, gírias ou em palavras novas, (neologismos), como nos exemplos a seguir:

Quando papai diz: “hoje não é dia videogame”, não adianta teimar. 

Aquele vestido é muito “bacana”.


O uso de parênteses () ocorre quando queremos inserir um pensamento ou uma reflexão, incluir um comentário paralelo ou encaixar uma explicação ou uma definição. Veja os exemplos:
Era um restaurante italiano (tão italiano que ficava na Itália) e todos gostavam de ir até lá.

Finalmente, o travessão pode ser usado de duas formas: para indicar quem está falando em um diálogo ou em orações intercaladas:

Maria disse: - Meu pai vem me buscar mais tarde.

Muitos meninos – principalmente os que estavam com roupas azuis – saíram correndo.


Viu como é fácil?!?!

Agora, sempre que estiver escrevendo um texto, lembre-se de usar a pontuação correta!


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Interim ou Ínterim


A forma correta de escrita da palavra é ínterim. A palavra interim está errada. Sempre que quisermos referir um intervalo de tempo, compreendido entre dois acontecimentos, devemos utilizar o substantivo masculino ínterim.

Exemplos:
Estava esperando uma ligação, mas tive que ir abrir a porta. Nesse ínterim o telefone tocou e não consegui atender.
É nesse ínterim, entre a hora do lanche e do jantar, que fico com mais fome.

A palavra ínterim é proparoxítona. Assim, deverá ser acentuada e pronunciada corretamente com a tonicidade na sílaba ín. Na língua portuguesa, uma das regras de acentuação é que todas as palavras proparoxítonas deverão ser acentuadas.

Fique sabendo mais!
Existe uma parte da fonética que trata da acentuação tônica das palavras. Chama-se prosódia. Erros de prosódia são comuns. No caso de ínterim, erradamente se transforma uma palavra proparoxítona em oxítona.

Até às ou Até as - Até à ou Até a


As duas construções estão corretas. O uso da crase é facultativo após a preposição até visto ser igualmente facultativo o uso da preposição a após a preposição até: até ou até a

Optando-se pelo uso da preposição a após a preposição até, ocorrerá obrigatoriamente crase antes de substantivos femininos determinados com artigos definidos:

até à empresa;
até à escola;
até à praça;
...
Optando-se pelo uso da preposição até sem a preposição a, não ocorrerá crase:

até a empresa;
até a escola;
até a praça;
...
Até mais preposição a
Embora o uso da preposição a após a preposição até seja permitido, é desaconselhado por ser considerado desnecessário. Com a presença da preposição a ocorrerá contração com o artigo definido sequente.

Até a + a loja = até à loja
Até a + as lojas = até às lojas
Até a + o portão = até ao portão
Até a + os portões = até aos portões

Exemplos com até às em noções espaciais
De tarde vou até às praias da zona sul, para visitar.
A diretora do colégio foi da portaria até às salas de aula repreendendo os alunos.
Pode acreditar que iremos até às últimas consequências.
Exemplos com até às em noções temporais
A livraria estará aberta até às 19h.
Hoje estarei no escritório apenas até às 15h.
O prazo de entrega é até às 11h.
Até sem preposição a
Sem a presença da preposição a após a preposição até, existe apenas um artigo definido que determina um termo sequente.

Até + a loja = até a loja
Até + as lojas = até as lojas
Até + o portão = até o portão
Até + os portões = até os portões

Exemplos com até as em noções espaciais
De tarde vou até as praias da zona sul, para visitar.
A diretora do colégio foi da portaria até as salas de aula repreendendo os alunos.
Pode acreditar que iremos até as últimas consequências.
Exemplos com até as em noções temporais
A livraria estará aberta até as 19h.
Hoje estarei no escritório apenas até as 15h.
O prazo de entrega é até as 11h.
Até: ambiguidade de sentidos
Como a palavra até pode ser uma preposição que indica um limite ou um advérbio que indica uma inclusão, a preposição a é maioritariamente utilizada para evitar essa ambiguidade de sentidos.

As águas inundaram as ruas até a praça. (incluindo a praça)
As águas inundaram as ruas até à praça. (até próximo da praça)
O fogo queimou as paredes da casa até o telhado. (incluindo o telhado)
O fogo queimou as paredes da casa até ao telhado. (até próximo do telhado)

A Ver ou Haver?


Isto não tem nada haver ou a ver com você!

O problema tem acontecido porque “haver” e “a ver” são parônimas, ou seja, apresentam sentido diferente, mas têm formas semelhantes. Ao passo que são homófonas, pois produzem o mesmo som!

Antes se dizia: Isso não tem nada que ver com você! Contudo, foi-se simplificando ainda mais com a substituição pela preposição “a”. Incorporamos o modo francês de se falar, o que parece ser um caso de eufonia, a fim de tornar o som mais agradável, mais facilitado.

Por isso, quando quiser dizer que algo não tem relação a outro, use “a ver”.

O verbo “haver” surge quando alguém precisa receber dinheiro de alguém ou recuperar algo que perdeu: Preciso haver meu dinheiro.

Use “ter a haver” no sentido de “ter a receber”.

Compare:
Jesus tem tudo a ver com as coisas que aconteceram. (As coisas que aconteceram têm relação com Jesus).

Maria não tem nada a haver. (Maria não tem nada para receber de ninguém).

Havia ou Haviam


Havia ou haviam?

Sempre é bom lembrar que o verbo “haver”, quando empregado no sentido de “existir” ou de “ocorrer”, é impessoal. Isso quer dizer que deve ser conjugado apenas na terceira pessoa do singular, qualquer que seja o tempo (há, houve, havia, houvera, houver, houvesse etc.).

O mesmo vale para os auxiliares do verbo “haver” em construções do tipo “deve haver”, “pode haver”, “vai haver”, “há de haver” etc. No fragmento abaixo, o redator tratou como sujeito aquilo que é objeto direto:

No seu bolso, os policiais da Deatur encontraram outros dois relógios de luxo, da marca Rolex. Na casa dele, haviam outros 14 relógios.

Como nessa acepção não admite sujeito, o verbo “haver” deve permanecer no singular:

No seu bolso, os policiais da Deatur encontraram outros dois relógios de luxo, da marca Rolex. Na casa dele, havia outros 14 relógios.

O verbo “haver” pode admitir o sujeito, mas isso geralmente ocorre em situações formais (“Nunca houveram o que perderam”, “Não houvemos o resultado pretendido” etc.). Entre as menos formais (e mais frequentes) estão aquelas em que é empregado como auxiliar: “Eu hei de vencer”, “Eles haverão de entender isso em algum dia”, “Eles haviam chegado antes do anoitecer” etc.

5 Passos para escrever um texto



1) Escreva colocando suas ideias e intensões no papel. Não se preocupe com o resultado final, apenas coloque tudo que vier a mente. Não se preocupe com a ordem das ideias, nem com a gramática, tampouco com a ortografia, apenas coloque o máximo de informações que puder no papel.

2) Reescreva o texto colocando tudo em ordem, acrescente algo a mais ou retire o que sobrar, esse é um momento para lapidar aquilo que se tem em mente.

3) Revise o texto, tenha agora a preocupação com o leitor, acerte a pontuação, ortografia, coesão e coerência, sintaxe, etc.

4) Formate/Diagrame o texto. Formatar significa dar forma ao texto. Formatar nos padrões exigidos ou apenas formatar deixando o texto agradável e menos cansativo para o leitor, a diagramação do texto ajuda a organizar as ideias de quem lê e portanto faz toda diferença um texto bem formatado.

5) Imprima o texto.

Repita os passos quantas vezes for necessário.

Contração da preposição com o artigo


Quando usar ou não a contração da preposição (de, por, em, a etc) com o artigo (a, o, um, uma, as, os, uns, umas)?

As preposições são palavras invariáveis que relacionam dois termos de uma frase e que podem contrair-se com artigos definidos e demonstrativos.

Não se faz a contração das preposições de, em e por com o, a, os, as, ou com qualquer forma de pronomes ou advérbios começados por vogal, quando se trata de uma construção de infinitivo, flexionado ou não. Exemplos:

"O problema resultou de a secção de contabilidade ter enviado o NIB errado."

"Preocupa-me o fato de ele não estar preocupado."

"O cão pôs-se a rosnar pouco antes de uma moça ter aparecido."

"O problema está em o homem não querer pagar impostos."

"Esperou por o João chegar."


Note-se que, noutras circunstâncias, as preposições que se contraem são a, por, em e de com:

1. artigos definidos ou pronome demonstrativo feminino;
Exemplo: "No domingo vou à missa."

2. pronome demonstrativo;
Exemplo: "Gosto deste livro."

3. artigo definido masculino e feminino;
Exemplo: "Nos dias de hoje é imprescindível o acesso à Internet."

4. artigo indefinido;
Exemplo: "Consegui perder 15 kg num ano."

5. pronome demonstrativo;
Exemplo: "Qual destas revistas preferes?"

6. pronome pessoal;
Exemplo: "O jantar foi feito pelo meu pai."

7. pronome indefinido;
Exemplo: "Já vi esta pessoa nalgum sítio."

O uso da crase na indicação de horas


Quando usar crase e quando não usar nas indicações de horas?
Para indicar horário devemos usar a crase ou não?

Tal ocorrência linguística perfaz-se de aspectos específicos

O uso da crase, sem dúvida, representa um dos entraves que acometem um grande número de usuários do sistema linguístico. Contudo, vale dizer que esse bicho “monstruoso”, aos poucos vai se redefinindo e adquirindo novas concepções mediante o desenvolvimento de determinadas habilidades, como, por exemplo, a prática constante da leitura.

Nesse ínterim, o que se encontra em jogo é o que chamamos de memória visual, pois ao estabelecermos contato com esta ou aquela palavra, passamos a internalizá-la, tendo em vista todos os seus aspectos, sobretudo no que tange à ortografia. Nesse sentido, nada que algumas dicas também não representem um valioso benefício, não é verdade? Para tanto, façamos primeiramente uma breve retomada acerca do conceito de crase e, em seguida, nesse estudo, priorizaremos o uso dela em se tratando da indicação de horas.

Sabemos que a CRASE é a fusão do artigo feminino “a”, ou seja, manifesta-se sempre nas palavras que o admitem, mais a preposição “a”, isto é, se o termo regente (o nome ou o verbo) exige complemento preposicionado. Tal fusão pode também se dar com os pronomes demonstrativos “aquele(s)”, “aquela(s)” e “aquilo”.

Em termos gerais, recomenda-se utilizar crase antes das locuções femininas, sejam essas prepositivas (à espera de...), conjuntivas (à proporção que, à medida que...) ou adverbiais (às vezes, à noite...). Assim sendo, integrando essas últimas está a indicação de horas, representadas por:

  • Saímos às 20h;
  • Chegamos às 2h;
  • Ela viajará às 19h50, entre outros exemplos.

Constatamos, portanto, que se trata da indicação exata das horas. Nesse caso, recomenda-se o uso da preposição “a”.

Contudo, há que ressaltar que nem sempre esse uso (o da preposição “a”) é frequente, pois pode ocorrer o uso de outra preposição, tais como as demonstradas nos exemplos subsequentes:

  • Eles chegaram após as 18h30.
  • Estamos aqui desde as 20h.
  • A companhia energética avisa que faltará energia entre as 12h e as 14h.
  • A conferência está marcada para as 15h.

Mediante tal ocorrência (uma vez que as preposições se encontram demarcadas), o emprego da crase é desnecessário.

Esse ou Este - Esta ou Essa - Isto ou Isso

Esse ou Este? Esta ou Essa? Isto ou Isso?

Constantemente, quando lemos ou escrevemos, nos deparamos com uma dúvida: devo usar Esse ou Este? Esta ou Essa? Isto ou Isso?

“Esse” ou “este” são pronomes demonstrativos que têm formas variáveis de acordo com o número ou gênero. A definição de pronomes demonstrativos demonstra muito bem a função desses: são empregados para indicar a posição dos seres no tempo e espaço em relação às pessoas do discurso: quem fala (1ª pessoa) e com quem se fala (2ª pessoa), ou ainda de quem se fala (3ª pessoa). Neste último caso, o pronome é aquele (aquela, aquilo).

Vejamos: 1ª pessoa: este, esta, isto; 2ª pessoa: esse, essa, isso e 3ª pessoa: aquele, aquela, aquilo.

a) Esteesta isto são usados para objetos que estão próximos do falante. Em relação ao tempo, é usado no presente.

Exemplos: Este brinco na minha orelha é meu.
Este mês vou comprar um sapato novo.
Isto aqui na minha mão é de comer?

b) Esseessaisso são usados para objetos que estão próximos da pessoa com quem se fala, ou seja, da 2ª pessoa (tu, você). Em relação ao tempo é usado no passado ou futuro.

Exemplos: Quando comprou esse brinco que está na sua orelha?
Esse mês vai ser de muita prosperidade!
Isso que você pegou na geladeira é de comer?
Quando ficar com dúvida a respeito do uso de “esse” ou “este” lembre-se: “este” (próximo a mim, presente) e “esse” (distante de mim, passado e futuro).

Profa. Tathiane Romanelo
Licenciada em Letras
Revisora de Textos

Avaliação da Redação - Os Cinco Pecados Capitais


Veja os equívocos apontados por organizadores de concursos e vestibulares como os mais cometidos pelos candidatos.

1) Ordenação das ideias

A falta de ordenação é um erro comum e indica, segundo os organizadores de vestibulares, que o candidato não tem o hábito de escrever. O texto fica sem encadeamento e, às vezes, incompreensível, partindo de uma ideia para outra sem critério, sem ligação.

2) Coerência e coesão

Em muitas redações, fica evidente a falta de coerência: o candidato apresenta um argumento para contradizê-lo mais adiante. Já a redundância denuncia outro erro bastante comum: falta de coesão. O candidato fica dando voltas num assunto, sem acrescentar dado novo. É típico de quem não tem informação suficiente para compor o texto.

3) Inadequação

A inadequação é um tipo de erro capaz de aparecer inclusive em redações corretas na gramática e ortografia e coerentes na estrutura. Nesse caso, os candidatos costumam fugir ao tema proposto, escolhendo outro argumento, com o qual tenham maior afinidade. O distanciamento do assunto pode custar pontos importantes na avaliação.

4) Estrutura dos parágrafos

Muitos dos candidatos têm demonstrado dificuldade em separar o texto em parágrafos. Sem a definição de uma ideia em cada parágrafo, a redação fica mal-estruturada. Um erro muito comum, nesse caso, é cortar a ideia em um parágrafo para concluí-la no seguinte. Ou, então, deixar o pensamento sem conclusão.

5) Estrutura das frases

Erros de concordância nos tempos verbais, fragmentação da frase, separando sujeito de predicado, utilização incorreta de verbos no gerúndio e particípio são algumas das falhas mais comuns nas redações. Esses erros comprometem a estrutura das frases e prejudicam a compreensão do texto.

30 Dicas Para Escrever Melhor


Todos precisamos escrever e falar bem. A escrita demonstra a capacidade das pessoas de organizar pensamentos e idéias. Ler e Escrever bem, hoje, é fundamental para um bom funcionário. Ao falar bem um funcionário demonstra sua capacidade de comunicação. Essas Dicas de Português são importantíssimas para uma boa comunicação. Sempre gostei de dar dicas que trazem exemplos. Espero que os leitores gostem e que meus alunos consigam guardar essas Dicas de Redação com esses exemplos divertidos.

Vamos a elas:

1. Deve evitar ao máx. a utiliz. de abrev., etc.

2. É desnecessário fazer-se empregar de um estilo de escrita demasiadamente rebuscado. Tal prática advém de esmero excessivo que raia o exibicionismo narcisístico.

3. Anule aliterações altamente abusivas.

4. não esqueça as maiúsculas no início das frases.

5. Evite lugares-comuns como o diabo foge da cruz.

6. O uso de parêntesis (mesmo quando for relevante) é desnecessário.

7. Estrangeirismos estão out; palavras de origem portuguesa estão in.

8. Evite o emprego de gíria, mesmo que pareça nice, sacou??... então valeu!

9. Palavras de baixo calão, porra, podem transformar o seu texto numa merda.

10. Nunca generalize: generalizar é um erro em todas as situações.

11. Evite repetir a mesma palavra pois essa palavra vai ficar uma palavra repetitiva. A repetição da palavra vai fazer com que a palavra repetida desqualifique o texto onde a palavra se encontra repetida.

12. Não abuse das citações. Como costuma dizer um amigo meu: "Quem cita os outros não tem idéias próprias".

13. Frases incompletas podem causar

14. Não seja redundante, não é preciso dizer a mesma coisa de formas diferentes; isto é, basta mencionar cada argumento uma só vez, ou por outras palavras, não repita a mesma idéia várias vezes.

15. Seja mais ou menos específico.

16. Frases com apenas uma palavra? Jamais!

17. A voz passiva deve ser evitada.

18. Utilize a pontuação corretamente o ponto e a vírgula pois a frase poderá ficar sem sentido especialmente será que ninguém mais sabe utilizar o ponto de interrogação

19. Quem precisa de perguntas retóricas?

20. Conforme recomenda a A.G.O.P, nunca use siglas desconhecidas.

21. Exagerar é cem milhões de vezes pior do que a moderação.

22. Evite mesóclises. Repita comigo: "mesóclises: evitá-las-ei!"

23. Analogias na escrita são tão úteis quanto chifres numa galinha.

24. Não abuse das exclamações! Nunca!!! O seu texto fica horrível!!!!!

25. Evite frases exageradamente longas pois estas dificultam a compreensão da idéia nelas contida e, por conterem mais que uma idéia central, o que nem sempre torna o seu conteúdo acessível, forçam, desta forma, o pobre leitor a separá-la nos seus diversos componentes de forma a torná-las compreensíveis, o que não deveria ser, afinal de contas, parte do processo da leitura, hábito que devemos estimular através do uso de frases mais curtas.

26. Cuidado com a hortografia, para não estrupar a língúa portuguêza.

27. Seja incisivo e coerente, ou não.

28. Não fique escrevendo (nem falando) no gerúndio. Você vai estar deixando seu texto pobre e estar causando ambigüidade, com certeza você vai estar deixando o conteúdo esquisito, vai estar ficando com a sensação de que as coisas ainda estão acontecendo. E como você vai estar lendo este texto, tenho certeza que você vai estar prestando atenção e vai estar repassando aos seus amigos, que vão estar entendendo e vão estar pensando em não estar falando desta maneira irritante.

29. Outra barbaridade que tu deves evitar chê, é usar muitas expressões que acabem por denunciar a região onde tu moras, carajo!... nada de mandar esse trem... vixi... entendeu bichinho?

30. Não permita que seu texto acabe por rimar, porque senão ninguém irá agüentar já que é insuportável o mesmo final escutar, o tempo todo sem parar.

Eu sei que com estas dicas, que acabamos de ler, você se esforçará mais para errar menos, e que através desses exemplos, percebeu o quanto a escrita é importante.

Eu confio em você!

Normalização ou Normatização


Muitas pessoas têm dúvidas quanto à utilização dessas palavras, acreditando que um ou outro termo não existe, considerando somente um deles como correto. Essa é a dúvida do leitor Carlos Caprara, que nos enviou uma carta discutindo o assunto. Na verdade, a língua portuguesa permite o registro das duas formas, normalização e normatização, embora normatização não conste do Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa.

Na Língua Especializada (que abriga a terminologia da área tecnológica) adotam-se, para a formação de termos técnicos, os critérios estabelecidos na norma ISO 704. A ABNT* também adota esses mesmos princípios. O termo normalização está em plena conformidade com esses critérios e seu uso está consagrado há 50 anos. Além disso, o conceito (ou significado, para os que se ocupam com a língua geral), quando bem definido, pode nortear o processo de formação de um termo de qualquer língua especializada, como é o caso de normalização.

O professor Sérgio Nogueira Duarte escreveu na "Coluna Viva", no Jornal do Brasil de 8 de fevereiro de 1998: "Sobre normatizar, existem muitas dúvidas. A maioria das empresas brasileiras usa o verbo com o sentido de criar normas, estabelecer padrões. Entretanto, muitas organizações preferem o verbo normalizar (originalmente significa tornar normal). Provavelmente o normatizar foi criado para evitar confusões. Muita gente gostou, o verbo se propagou e o Aurélio registrou. Para quem quiser usar o verbo normatizar, já existe o respaldo no dicionário. Você decide."

Ou seja, normalização é uma palavra que vem do verbo normalizar, sendo que normatizar/normatização são termos que surgiram pelo senso comum. Em consulta a vários dicionários da língua portuguesa, verificamos que o único que inclui o termo normatizar é justamente a última edição do Aurélio. Nas edições anteriores, o termo não constava.

A ABNT utiliza e define normalização como "a atividade que visa a elaboração de Normas Técnicas, através de consenso entre produtores, consumidores e entidades governamentais" (Conheça a ABNT - RJ, ABNT, 1994).

A CNI - Confederação Nacional da Indústria utiliza e define normalização como "o processo de estabelecer e aplicar regras a fim de abordar ordenadamente uma atividade específica, para o benefício e com a participação de todos os interessados, e em particular de promover a otimização da economia levando em consideração as condições funcionais e as exigências de segurança". (CNI - Normas Técnicas - Conhecendo e Aplicando na Sua Empresa - RJ, CNI, Dampi, 1995).

Se você deseja saber mais sobre normalização, existem também alguns livros sobre o assunto:

Normalização e Confiabilidade - Notas de Aula, de Carlos Luiz Regazzi. Cefet.
As Vantagens Econômicas da Normalização. ABNT.
Objetivos e Princípios da Normalização. ABNT.
Treinamento Básico em Gestão da Qualidade: Programa de Extensão Tecnológico em Normalização e Qualidade Industrial. Inmetro.
Uma Visão da Normalização, de Franklin Cláudio Souto. Qualitymark.

*ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. Os princípios e métodos para formação e designação de um termo podem ser verificados na Norma ISO 704.

Mini-currículo ou Minicurrículo? - Pergunte ao Revisor


Prezados, Preciso enviar meu currículo para uma empresa multinacional mas tenho dúvida se escrevo mini-currículo ou minicurrículo. Qual forma é a correta?— Marco Alexandre Andrade - Niterói-RJ
A forma correta é minicurrículo!

Após os prefixos: macro, mega, mini, micro, multi, hidro, sócio, tele, as palavras não devem apesentar hífen, como nos exemplos:
  • Minissérie
  • Multimídia
  • Minissaia
Conforme o Novo Acordo Ortográfico essas palavras devem ser escritas unidas.

Por isso, quando for concorrer a uma vaga de emprego antes de enviar seu "minicurrículo" revise o texto e prepare-se para a entrevista.

Boa sorte!

Pagar o dentista ou Pagar ao Dentista?


Pagar algo a alguém, portanto, “pagar ao dentista”. Correto, mas, de acordo com o “Dicionário Prático de Regência Verbal”, de C. P. Luft, atualmente as duas formas (com e sem a preposição “a”) são aceitas e já estão registradas na nossa literatura. Sendo assim, “pagarei O/AO médico”.

A Prazo e A Vista ou À Prazo e À Vista?


"Qual é a forma de pagamento?" Após escolhermos um produto em uma loja, todos nós ouvimos esta pergunta. Ela é recorrente no dia-a-dia e a sua resposta merece atenção especial, pois mexe em nosso programa de gastos. Mas, dentre as variações escritas dessas formas que vemos nas lojas, qual é a correta? A prazo ou à prazo, a vista ou à vista?

1. Só para lembrar, ocorre crase quando há a fusão da preposição “a” com o artigo “a” ou “as”, portanto, somente diante de palavras femininas, subentendidas ou não.

2. Sabendo disso, já podemos deduzir o porquê da não-ocorrência de crase diante da palavra “prazo”: trata-se de um substantivo masculino. Sendo assim, para atrair clientes, as lojas podem oferecer a vantagem de vender seus produtos A PRAZO.

3. A expressão “à vista” é uma locução feminina e deve ser escrita com crase por motivo de clareza, para garantir o entendimento da frase. “João vendeu a vista” pode significar que ele tenha vendido os próprios olhos. Sendo assim, caso as lojas queiram oferecer descontos a quem paga quantia no ato da compra, podem anunciar que os produtos devem ser pagos À VISTA.

Deem, Dêem ou Deêm


A forma correta de escrita da palavra é deem, sem acento circunflexo. Deem é a forma conjugada do verbo dar na 3.ª pessoa do plural do presente do subjuntivo. A palavra dêem, com acento circunflexo, está errada desde a entrada em vigor do Novo Acordo Ortográfico, em janeiro de 2009.

Verbo dar – presente do subjuntivo:
(Que eu) dê
(Que tu) dês
(Que ele) dê
(Que nós) demos
(Que vós) deis
(Que eles) deem

Exemplos com deem
É urgente que eles deem a confirmação.
Deem ou não deem valor, o que eu faço é importante!
Eu quero que eles deem uma olhada no documento.
O verbo dar se refere ao ato de pôr outra pessoa na posse de algo, de organizar um evento, de transmitir informação, de realizar uma ação, de ser a causa de algo, de suceder um acontecimento, de ter como consequência, de se dedicar, de ter uma relação harmoniosa, de ser suficiente, de bater, de dar conta de, entre outros. Possui vários significados, sendo frequentemente utilizado pelos falantes.

Dar tem sua origem na palavra em latim dare e é sinônimo de conceder, doar, oferecer, fornecer, realizar, informar, originar, provocar, realizar-se, resultar, aplicar-se, adequar-se, bastar, bater, entender,…

Deem e o acordo ortográfico
Segundo o acordo ortográfico, já não deverá ser utilizado o acento circunflexo em verbos com conjugações da 3.ª pessoa do plural terminadas em –eem.

Antes da reforma ortográfica: eles dêem, eles vêem, eles crêem, eles lêem, …
Depois da reforma ortográfica: eles deem, eles veem, eles creem, eles leem, …

Têm e vêm: não confundir!
As formas conjugadas dos verbos vir e ter (e seus derivados) na 3.ª pessoa do plural do presente do indicativo mantêm o acento circunflexo, visto serem terminadas em -em e a retirada do acento circunflexo ter ocorrido apenas nas palavras terminadas em -eem. Assim, conjuga-se: eles têm, eles vêm, eles mantêm, eles detêm,...

Exemplo com terminação -êm
Elas têm saudades de você!
Os viajantes vêm amanhã para o Rio de Janeiro.
Eles detêm todo o poder, não há nada que possamos fazer.
Palavra relacionada: dar.

Fica a Dica:

À Custa de ou às custas de ?


"Custas”, assim no plural, tem sentido jurídico de “despesas previstas em lei e devidas pela formação de atos judiciais”, de acordo com o dicionário “Houaiss”. Com outro sentido, é sempre no singular. Sendo assim, “não pretendo viver à custa de meu pai”.

Faz dois anos ou Fazem dois anos?


Para indicar ideia de tempo transcorrido, o verbo “fazer” é impessoal, isto é, deve ser mantido no singular. O que se quer estabelecer é o intervalo entre o momento em que se está e o momento em que o fato ocorreu. Sendo assim, “faz dois anos que eu trabalho nesta empresa”.