TEORIA DE JOHN DEWEY


Dewey era filósofo, psicólogo e pedagogo liberal norte americano, exerceu grande influência sobre toda a pedagogia contemporânea. Criticou a pedagogia de Herbart, no que se refere à ênfase dada ao intelectualismo e a memorização.

Nasceu em Burlington em 1859 e morreu em New York em 1952.

Dewey foi defensor da Escola Ativa, que propunha a aprendizagem através da atividade pessoal do aluno. A filosofia da educação de Dewey foi determinante para que a Escola Nova se propagasse por quase todo o mundo.

Para Dewey, o conhecimento nasce das experiências oriundas de problemas, a educação tem como    finalidade proporcionar ao aluno condições para que resolva por si próprio os seus problemas.

A educação não pode ter modelos prévios, isto é bastante tradicional na teoria de Dewey. A escola não pode ser uma preparação para a vida; a escola é a própria vida. Vida e experiência devem estar sempre unidas no processo de aprendizagem. As ideias de Dewey tiveram grande influência no movimento de renovação da educação no Brasil na década de 1930, e são aproveitadas até hoje pelos que acreditam na educação e na liberdade.

Essa influência se fez sentir, sobretudo por intermédio de Anísio Teixeira que foi seu discípulo na Universidade de Colômbia em 1929. Dewey dava prioridade ao aspecto psicológico da educação, em prejuízo da análise da organização capitalista da sociedade, como fator educacional. Fundou em Chicago, uma escola experimental, na qual foram aplicadas algumas das suas mais importantes ideias: a relação da vida com a sociedade, dos meios com os fins e da teoria com a prática.

O próprio Dewey qualifica o seu pensamento como “naturalismo empírico”, embora sem pretensão a elaborar sistema rígido, o que lhe parecia impossível nos tempos atuais. Foi seu propósito rever e superar os erros do naturalismo e do empirismo tradicionais, emprestando-lhes pronunciado sentido  dialético e historicista. Saindo do pensamento intuicionista da escola escocesa pela via do hegelianismo, tornou-se seguidor de Darwin em biologia e Willian James em psicologia. Tais influências, a par de sua permanente preocupação com a pedagogia levaram-no a convicção de que não é possível manter-se um dualismo entre o homem e o mundo, o espírito e a natureza, a ciência e a moral.

Buscou, então, uma lógica e um instrumento de pesquisa que pudessem ser aplicados igualmente a ambos os domínios. Desenvolveu, a seguir, a doutrina a que deu o nome de “instrumentalismo”.

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